domingo, 27 de fevereiro de 2011

Carta de um louco para um maluco

Era meia noite: o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito. Um homem vestido sem roupa, com as mãos nos bolsos, estava sentado de pé numa pedra de pau á beira de um rio seco. Ele dizia: “Eu prefiro morrer, a deixar de viver”
Naquele momento, um surdo estava ouvindo um mudo falar e um aleijado corria atrás de um carro parado.
Bem longe daqui perto, um senhor moreno careca penteava seus lindos cabelos loiros.
À noite, durante o dia senti uma apetitosa falta de comer em pratos sem alimentos. Vi peixes treinando natação num lago seco e outros se suicidando para viver.
Ao acordar dormindo, sonhei que estava dormindo; quando acordei, percebi que eu estava dormindo.
Enquanto isso um cego disse que via passarinhos pastando e vacas pulando de galho em galho á procura de seus ninhos.
Vi então, um sujeito comendo o guardanapo e limpando a boca com o bife. Assim comecei a declamar uma poesia, calando-me diz: “Mais vale um morto vivo do que um vivo morto”.
Quando acordei com o despertador na cama, levantei-me deitado, do relógio e me preparei para mais um dia de descanso com muito trabalho...

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